Saber onde trafegam os veículos, se as rotas estão sendo respeitadas e os horários cumpridos são preocupações naturais a gestores de empresas que operam com veículos próprios. Não importam o tamanho ou o segmento empresarial, os riscos são grandes para quem utiliza o sistema rodoviário brasileiro. Segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o roubo de cargas – e veículos – cresceu 10% no Brasil entre 2014 e 2015. O estudo foi divulgado no segundo semestre do ano passado a partir de levantamento da NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). O prejuízo com as mercadorias perdidas no período foi de R$ 1,1 bilhão, sem contar o valor dos veículos roubados.
“O Sudeste concentra 85,7% dos casos. O prejuízo estimado, na região, passa dos R$ 775 milhões. O estado de São Paulo é que lidera a lista, contabilizando 44,1% das ocorrências. Em seguida, vem Rio de Janeiro, que respondeu por 37,5% dos ataques criminosos.” (Fonte: CNT)
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou no mês passado um estudo focado em levantamento recente que também alarma: em 2016, os roubos de cargas representaram prejuízo de R$ 619 milhões aos empresários. Estes danos à economia foram decorrentes de 9.862 ataques de bandidos, a maioria participante de quadrilhas organizadas.
Manter rotinas organizadas e usar equipamentos de segurança são medidas apontadas por especialistas como fundamentais para proteção de motoristas, cargas e dos veículos que integram o patrimônio das empresas.